Impossível ir para Jaipur e não conhecer o Hawa Mahal ou Palácio dos Ventos. Construído para abrigar as centenas de mulheres e amantes dos marajás, ele possui quase 1000 janelas. Isto porque era por essas janelas que as mulheres podiam ver a cidade sem serem vistas pela população do lado de fora. Com arquitetura hindu e persa, é um dos cartões postais não só de Jaipur, mas de toda a Índia. E, é claro, também é rosa
Dica 1: Minha sugestão é que você vá bem cedo para evitar o forte calor ou, se ama fotografia, no final do dia, quando a luz estará na posição perfeita para imagens inesquecíveis.
Dica 2: Vá de Rickshaw do seu hotel mas combine, com antecedência, quanto vai pagar e quanto tempo pretende ficar.
Dica 3: Alugue um Ricshaw bicicleta pelo dia todo. Assim você terá a oportunidade de ir a locais onde dificilmente táxis chegam.
Dica 4: Marque bem o local onde vai se encontrar com seu “piloto” do rickshaw pois é muito, muito fácil se perder.
Dica 5: Sempre pegue um cartão com o endereço do seu hotel. Na pior das hipóteses, se seu rickshaw sumir ou você se perder dele, basta mostrar o cartão com o endereço para conseguir voltar ao hotel.
A cidade rosa. A cidade dos marajás. A cidade das joias. A cidade da seda... Mil adjetivos podem dar uma pálida ideia do que é esta que é a primeira cidade planejada da Índia. Mas nada se compara ao momento em que você vê e sente a cidade pulsando. Rosa, na Índia, é a cor da boas-vindas, da generosidade! Em 1876 o marajá Sawai Ram Singh determinou que Jaipur fosse pintada dessa cor para a visita oficial do príncipe Albert, do Reino Unido. Desde então, ela ficou conhecida pela cor.
Minha chegada à caótica e esplendorosa Jaipur foi um impacto sob vários aspectos. Já havia visitado a Índia anteriormente mas foi a primeira vez que estive em Jaipur. Para cada lugar que olhava, algo marcante passava. Nos telhados, simpáticos macacos passeiam. Nas avenidas, uma verdadeira procissão marca a homenagem a alguns dos 300 milhões de deuses e divindades. Nas ruelas, rick-shaws passam entre a multidão. No comércio, turistas e moradores se misturam na profusão de produtos e temperos, sapatos. Apesar de ser o outono, os termômetros giravam em torno dos 30 graus. Calor? Nenhum, se considerar que, de maio a agosto as temperaturas passam fácil dos 40 graus.
Mesmo com tudo parecendo fora de lugar, animais convivem com seres humanos, bicicletas, carros, mercadores no meio de largas avenidas, estranhamente tudo parece em harmonia. Então, abra seu coração, limpe sua alma de preconceitos ocidentais, espante o choque cultural e se entregue a esta cidade... E pode andar sem medo. Mesmo sozinho, pelo comércio. O maior risco é eventualmente ser atropelado por um rickshaw ou dar de cara com um touro o que na Índia é sinal de boa sorte! Namastê!
E não saia de Jaipur sem visitar o espetacular Palácio dos Ventos, totalmente rosa com centenas de janelas, e fazer um passeio de elefante no centenário forte de Amber. Neste meio tempo é obrigatório conhecer a cidade da forma mais típica: a bordo de um rick-shaw, aquela espécie de triciclo-táxi. Não, não fique triste com o esforço que o rapaz que vai pedalando fará ao transportá-lo pelas congestionadas ruas de Jaipur. O turismo e o rickhaw são uma grande fonte de renda para os locais.
NOTA DO EDITOR: O Que Vi Pelo Mundo viajou a convite do Governo da Índia e da Indo Asia Tours e assistência de viagem da Travel Ace.
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NOTA DO EDITOR: O Que Vi Pelo Mundo viajou a convite do Governo Indiano e da Indo Asia Tours e com assistência de viagem da Travel Ace