Mumbai ou Bombaim é a agitada e cosmopolita metrópole econômica da Índia. Algo como São Paulo, para nós brasileiros. Com uma diferença: somente a cidade tem mais de 20 milhões de habitantes. Pujante, barulhenta, caótica, exótica, o nome Bombaim foi dado pelos conquistadores portugueses quando por lá estiveram. Cheguei à noite e no trajeto do aeroporto até o hotel, a cidade já mostra sua cara. À beira mar, pessoas passeiam, brincam e soltam balões. Do outro lado da rua, restaurantes se misturam a pequenos comércios e são o anúncio de que é um lugar que fervilha.
Portal da Índia
Já tinha visitado o Portal da Índia (Gateway of India). Não confundir com a Porta da Índia (Gate of India) que fica em Nova Delhi. Erguido de frente para o mar, este monumento com 26 metros de altura foi erguido para comemorar a visita do Rei George V e da Rainha Maria à Índia, em 1911. É um marco da cidade, que fica bem em frente a outro ícone indiano, o Hotel Taj Mahal Palace, que foi palco de um sangrento atentado terrorista em novembro de 2008 quando dezenas de turistas e indianos perderam a vida. Eu fiquei hospedado lá antes do atentado, na minha primeira viagem à Índia. Que sorte! Hoje é ponto obrigatório para quem vai a Mumbai, tanto pela sua arquitetura, quanto pela sua história e o que representa para o povo indiano.
Dica 1: Vá cedo, pela manhã, quando há menos gente. Mas atenção! O conceito de menos gente é muito relativo na Índia e, em especial, em Mumbai.
Dica 2: Depois da visita, que não leva mais que meia hora, tome um café da manhã como um marajá no Hotel Taj Mahal Palace, colado ao monumento.
Dica 3: Peça para conhecer o hotel e seus encantos. Lá dentro há um memorial dedicado as vítimas do atentado. O nome de todos está lá, eternizado, assim como o nome de Luci, a mascote da equipe de segurança, que também perdeu a vida na tragédia.
Créditos das fotos: @oqvpm