Vosne-Romanée – França – Viajar na Borgonha é sinônimo de beber bem, comer bem e dormir bem. Afinal de contas é nesta região francesa onde são produzidos alguns dos melhores vinhos do mundo, existem mais de 30 restaurantes estrelados Michelin e há vários hotéis premiados.
Palácio dos Duques - Dijon | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Só essas três razões já são suficientes para dar vontade de conhecer. Mas a Borgonha é muito mais que isso. Tem paisagens belíssimas, produtos de excelência, monumentos bem preservados, cultura, atrações incríveis e a arte da hospitalidade.
Paisagem na Borgonha | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Meu trem sai da estação de Lyon, em Paris, e chega à estação central de Dijon, em menos de duas horas. Para facilitar, as principais locadoras de carro têm escritórios dentro da estação. Então, em pouco minutos já estou dirigindo em direção à Beune. Só que desta vez paro no meio do caminho para dormir bem do ladinho do vinhedo de um dos vinhos mais caros do mundo: o Romanée-Conti.
Chegada ao vilarejo de Vosne-Romanée | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
E é no pequeno vilarejo de Vosne-Romanée que está o hotel Le Richebourg. Paro no estacionamento privativo gratuito e minha vontade é deixar as malas correndo e ir passear nos vinhedos. Afinal de contas não é todo dia que posso literalmente pegar as uvas que vão ser transformadas “naquele vinho”.
Fachada do Hotel Le Richebourg| Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Mas me rendo aos encantos do hotel. Quartos grandes, amenities da marca Vinésime, à base de uvas, um simpático bar, restaurante com o curioso nome de Vin T-Age, num jogo de palavras que mistura vinho e idade.
Meu quarto no hotel Le Richebourg | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
E quando chego no novo spa quase desisto de sair. Jacuzzi, piscina aquecida, massagem com produtos Thalgo et Vinésime e vista para o jardim.
Amenites da marca Vinésime | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Um paraíso de 450 metros quadrados e dois andares.
VineaSpa no hotel Le Richebourg | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
A ideia, segundo me explica Louise Bony, gerente de atendimento, é proporcionar bem-estar na forma mais ampla.
VineaSpa no hotel Le Richebourg | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
“Descanso, relaxamento, hospitalidade e gastronomia. Claro, tudo isso acompanhado de um bom vinho”, complementa. E, logo em seguida me confessa, que não bebe muito. Há um clima geral de bem-estar. É comum encontrar os hóspedes de roupão num ir e vir do spa. A boa notícia é que o spa é aberto também para não hóspedes. Aliás, essa maravilha já caiu no gosto de muitos moradores daqui então, para quem vem de longe, é sempre bom reservar.
Salas de massagens e tratamentos no VineaSpa no hotel Le Richebourg | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Dentro do conceito de wellness, o hotel criou pacotes que incluem estadia, almoço ou jantar gastronômico, spa e degustação de vinhos Domaine Mongeard-Mugneret, da família dos proprietários do hotel.
Domaine Mongeard-Mugneret em Vosne-Romanée | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Há oito gerações, a família produz vinhos. A hotelaria veio depois e, hoje, o comando está nas mãos de Lucie Mongeard, que em 2005, aos 22 anos, assumiu os negócios e, aos poucos, imprime sua marca. De olho do mercado brasileiro, ela revela que aposta no crescimento do número de turistas do Brasil. “Aqui é uma opção de bem perto de Paris que une enoturismo e bem-estar”. É mesmo! E com um excelente custo-benefício, especialmente por se tratar desta região.
Paisagem em Vosne-Romanée na Borgonha | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Antes de partir para a degustação do Domaine Mongeard-Mugneret, sigo o caminho das videiras. Aos poucos, revejo o Domaine de La Romanée-Conti (DRC), enquanto um final de tarde lindo se descortina no horizonte da Borgonha. É um cenário de filme...
Paisagem em Vosne-Romanée na Borgonha | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Esqueça a ideia de ver de perto a fabricação deste ícone do mundo do vinho. As visitações não são permitidas. Mas apreciar pode os vinhedos. E não é preciso pagar nada por isso! Só para ter uma ideia ele possui apenas 1,8 hectare e produz entre quatro e seis mil garrafas por safra. Ultra exclusivo! Já provei muitos e muitos vinhos de excelência, mas esse ainda não.
Domaine de la Romanée em Vosne-Romanée na Borgonha | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Para encerrar o dia é hora de provar as delícias do restaurante Vin T-Age. A cada prato, uma surpresa. É bom o Guia Michelin ficar de olho porque vejo futuras estrelas por aqui. Vieiras, foie gras, saladas, peixe.
Prato com vieiras no restaurante Vin-T-Age | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Um menu variado, harmonizado com que há de melhor na região.
Prato com foie gras no restaurante Vin-T-Age | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
No dia seguinte é hora de seguir viagem. Produtos frescos, pães divinos e uma boa variedade de frutas compõem o café da manhã. Como praticamente não parei durante minha estadia, na véspera pedi um late check out apenas para aproveitar o spa e ir embora com aquela sensação geral de bem-estar.
Vinhedos da Borgonha | Créditos: Paulo Panayotis | Adriana Reis ©oqvpm
Se você realmente gosta de comer bem, beber bem e dormir bem: a Borgonha é o seu lugar.
Dez. 2018
Adriana Reis
Dicas da Dri
- Não deixe de ir no spa, mesmo que não esteja hospedado. Reserve com antecedência.
- Se puder faça a experiência que inclui hospedagem gastronomia, degustação, spa.
- Não deixe de ir ao restaurante Vin T-Age.
Serviço:
Hotel Le Richebourg - Endereço: Ruelle du Pont, 21700 Vosne-Romanée, França
Informações: www.hotel-lerichebourg.com
A jornalista se hospedou a convite do hotel Le Richebourg, com seguro viagem Travel Ace e chip de internet Skillsim.
Como chegar - De Paris você pode ir até Dijon.
- Trem: a viagem dura cerca de duas horas.
- Carro: a viagem dura cerca de três horas e meia.
- Ônibus: a viagem dura cerca de quatro horas e meia. É a opção mais barata e demorada.
De Dijon a Vosne-Romanée são cerca de 25 quilômetros. O trajeto pode ser feito via D974 ou via N274 + D974 ou via A31, que são as estradas municipais, estaduais e a autoestrada com pedágio). É muito fácil a partir das placas. Só cuidado para não passar direto pois o vilarejo é mesmo bem pequeno.
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