A primeira sensação quando coloquei os pés no Tahiti, foi de total identificação com o pintor francês Paul Gaugain: “Quero ficar aqui para sempre”, pensei ao desembarcar do avião. Nascido em Paris em 1848, Gaugin escolheu a Polinésia francesa para viver e morrer em maio de 1903.
Desde o primeiro instante, senti o que os polinésios costumam chamar de “mana”, a energia vital que está em tudo e em todos. Algo misterioso, místico até!
Por mais que eu tente descrever, somente indo para sentir. Um misto de simplicidade e luxo. Um emaranhado de costumes locais simples e autênticos com o alto luxo da gastronomia e do “savoir fair” francês.
Ah, prá quem não tem a menor ideia de onde fica geograficamente a Polinésia Francesa(incluído aí o Tahiti) lá vai: localiza-se em algum ponto entre o Chile e a Nova Zelândia. Mais: as 118 “Ilhas do Tahiti”, como são conhecidas, são formadas por um conjunto de 5 arquipélagos diferentes.
1)Ilhas da Sociedade, onde fica a principal ilha e capital, Tahiti.
2) Arquipélago Tuamotu, que abriga o segundo maior atol do mundo, Rangiroa.
3) Arquipélago Gambier, o mais afastado e o berço do catolicismo na polinésia francesa.
4) Arquipélago Austral, ao sul, e que tem o clima mais frio de todos.
5) Arquipélago das Marquesas com suas falésias gigantes e o orgulho de ter abrigado justamente Paul Gaugain.
Se é longe? Foi, pois a única forma de chegar partindo do Brasil era ir para o Chile, dali escala na Ilha de Páscoa e de lá para o Tahiti. O problema era que havia somente dois voos semanais e eram caros prá xuxu!
No início de 2017 a Air Tahiti Nui, em parceria com a American Airlines, passou a oferecer voos diários para este destino mágico e único. Um pit stop em Los Angeles e pronto! Eu sugiro dois dias de parada em LA na volta, pois na ida todo santo ajuda. Mas acredite. Vale cada centavo, cada minuto voado, cada paisagem idealizada. Até porque a realidade suplantará sua imaginação. Eu vi por lá tons de azul que nem sonhava existirem. Isso sem falar nos frutos do mar e no melhor atum fresco que já comi em toda a minha vida. Isso sem mencionar a gentileza e tranquilidade do povo. Isso sem constatar a paz de espírito que encontrei por lá! Isso sem conhecer as raras e belas pérolas negras cultivadas por toda a parte. Por isso sempre brinco que, apesar de ser mais longe do que outros destinos mais comuns, o Tahiti não é um lugar comum. E apesar de ser longe, garanto que quando você voltar vai pensar como eu: O Tahiti é logo ali!
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Tahiti para você
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